quarta-feira, 26 de maio de 2010

Chupeta!

Olá a todos!
Ótima matéria que está no site da Nova Escola sobre o uso da chupeta!
Respostas para 7 dúvidas sobre o uso da chupeta por crianças
Chega de dúvidas sobre chupeta, que tira o sono dos adultos e ao mesmo tempo acalma tanto as crianças.
Camila Monroe mailto:camila.monroe@abril.com.br
DIREITO GARANTIDO Usar chupeta não faz mal na creche. Ela funciona como um objeto que ajuda na adaptação. Fotos: Fernanda Preto
Mais sobre cuidados na creche
Quando o bebê nasce, os pais passam a se questionar sobre os benefícios e os malefícios de oferecer a chupeta a ele. Alguns temem causar depedência, outros pensam em possíveis problemas na dentição e na fala.
Na creche, o panorama enfrentado pelos educadores não é diferente. Há muita dúvida e, por causa de tanta indecisão, esse objeto pode acabar ocupando o espaço que não merece, ser proibido radicalmente ou, pior ainda, ficar marcado como um elemento estranho ao ambiente, provocando certa inquietação, que ninguém se arrisca a resolver.
Um cenário insustentável, ainda mais porque envolve dois aspectos importantíssimos da Educação Infantil: cuidados com os pequenos e a promoção da autonomia. Confira a seguir as recomendações de especialistas para as dúvidas mais comuns.
1. Para que serve a chupeta?
Ela é uma fonte de relaxamento para os bebês (não é à toa que um dos sinônimos é consolador e o termo em inglês é pacifier, que significa "pacificador"). Segundo explicação do pediatra José Martins Filho no livro Lidando com Crianças, Conversando com os Pais, ela possibilita o movimento de sucção, um bom exercício para o desenvolvimento infantil, pois articula os músculos necessários à fala.
2. Seu uso pode ser permitido na creche?
Sim. "É errado os educadores proibirem que os pequenos chupem chupeta. Não há motivo para isso", explica Maria Paula Zurawski, professora do Instituto de Educação Superior Vera Cruz (ISE Vera Cruz) e assessora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O objeto desempenha um papel importante na adaptação dos pequenos quando eles começam a frequentar a creche porque é útil para preencher a falta dos pais, funcionando como uma lembrança do ambiente de casa enquanto o vínculo com o educador e com as outras crianças não for estabelecido plenamente.
3. Na hora de dormir, ela pode ser permitida?
Sim, a chupeta ajuda a embalar o descanso dos bebês. Apesar disso, existem outros momentos em que ela não deve ser liberada: durante as atividades e as refeições, já que, além de atrapalhar o desenvolvimento da dicção, pode estimular o comportamento introspectivo, prejudicando a socialização.
4. É papel do educador ajudar as crianças a largar a chupeta?
Sim, mas não há um método para isso. A função do professor é promover a autonomia delas - o abandono do objeto é uma consequência. Cabe ao adulto ainda desenvolver uma relação de confiança com os pequenos para que eles se sintam cada vez mais seguros na creche. Por isso, é importante ter em mente que chupar chupeta é um hábito que deve ser tolerado, mas não incentivado. Para explorar a responsabilidade e a independência de cada um, proponha que, quando forem vetadas, elas sejam guardadas em potes individuais, junto aos demais materiais de uso pessoal. Um alerta: não perca tempo explicando para as crianças os problemas que ela pode acarretar, como dificultar a fala e atrapalhar o crescimento da dentição, na tentativa de fazer com que a larguem. "Até os 3 anos, a relação entre causa e consequência ainda não é bem compreendida", explica Cisele Ortiz, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
5. Até que idade os pequenos podem usar a chupeta?
Não existe um limite fixo. O bom senso deve prevalecer, afinal, ela é um material de apego, tal como um cobertor ou um brinquedo qualquer que os pequenos costumam adotar para ter por perto durante um tempo. Com um bom trabalho de promoção de autonomia, feito pelos educadores em parceria com a família, é possível ajudá-los a chegar à pré-escola livres dela. "Eles gostam de mostrar aos adultos que estão crescendo e, por isso, acabam abandonando a chupeta facilmente quando incentivados", esclarece Adriana Ortigosa, coordenadora da EM Noel Rosa, em Guarulhos, na grande São Paulo.
COM OU SEM CHUPETA? Na hora do sono, ela pode ser permitida, mas, durante as refeições e as atividades, não
6. Quais os efeitos positivos e negativos do objeto?
"Ele é danoso se der origem a uma relação de dependência duradoura", fala Ana Paula Yazbek, formadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila, em São Paulo. Por isso, quando a choradeira tomar conta do ambiente, contenha o ímpeto de silenciar a turma oferecendo a chupeta: busque o que está causando o desconforto. "Conversar em vez de dá-la é uma forma de não comprometer o desenvolvimento da capacidade nos pequenos de expressar sentimentos oralmente", diz Maria Paula.
7. O uso deve ser combinado com a família?
Sempre. Se os pais insistirem para que o filho não use a chupeta na creche, explique que se trata de um apego passageiro, porém muito valioso para ele. "Deixe claro que o objeto não prejudica o aprendizado dele em nada. Mas, se ainda assim eles não concordarem com a liberação, diga que é importante permitirem que a criança tenha outro objeto de apego caso ela demonstre essa necessidade.

Frutas do Fotógrafo Cácio Murilo

Olá a todos!
Hoje, no programa Mais Você da Globo, foi realizada uma matéria com o fotógrafo Cácio Murilo, também artista plástico, formado em biologia e que fotografa frutas, legumes e verduras. “Quando vou à feira fico escolhendo e imaginando o que posso fazer com cada coisa”, diz Cácio Murilo. Nada mais apropriado para mostrar às crianças este outro formato da alimentação! Vejam só!
Ótima Tarde a todos!

sábado, 22 de maio de 2010

Os 10 passos da Alimentação Saudável

Os 10 passos para uma alimentação saudável:
PASSO 1 – Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
PASSO 2 – A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
PASSO 3 – A partir dos seis meses, dar alimentos complementares três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.
PASSO 4 – A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.
PASSO 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
PASSO 6 – Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.
PASSO 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
PASSO 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
PASSO 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o
seu armazenamento e conservação adequados.
PASSO 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Boa notícia

Informação noticiada no Bom Dia Brasil, no Portal G1 da Globo no dia 20 de maio:

Aprovada lei que permite a pais ficar em casa cuidando de filhos doentes Se virar lei, trabalhadores poderão faltar ao serviço por um mês, para acompanhar um filho de até 12 anos que esteja doente, sem desconto no salário. Um médico vai precisar atestar a necessidade de acompanhamento.

A Câmara aprovou, ontem, uma lei que dá aos pais o direito de faltar ao trabalho para cuidar dos filhos. Essa novidade foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Se virar mesmo lei, os trabalhadores poderão faltar ao serviço por um mês, para acompanhar um filho de até 12 anos que esteja doente, sem desconto no salário. Um médico vai precisar atestar a necessidade de acompanhamento. É ele quem vai dizer se a presença de um dos pais é necessária e por quantos dias.
Boa sexta feira à todos!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Guia de Alimentação Saudável - Apresentação

Olá, a todos!
Como é de conhecimento de todos, este ano o tema a ser trabalhado pelo Projeto Político Pedagógico da nossa escola é o da Alimentação Saudável e em virtude disso coloremos diariamente capítulos do Guia de Alimentação Saudável editado pelo Ministério da Saúde e de leitura obrigatória para todos aqueles que se interessam pelo tema.
O Guia alimentar para crianças menores de 2 anos é uma publicação do Ministério da Saúde e ressalta que a alimentação e nutrição adequadas são requisitos essenciais para o crescimento e desenvolvimento de todas as crianças brasileiras. Mais do que isso, são direitos humanos fundamentais, pois representam a base da própria vida.
Esta publicação é mais uma contribuição do Ministério da Saúde para a materialização desse direito. Destina-se à capacitação técnica dos diversos profissionais que atuam no campo da alimentação infantil, principalmente os profissionais nutricionistas e as Equipes de Saúde da Família.
O conteúdo deste Guia é bem abrangente. Parte de uma compilação das evidências científicas mais atualizadas sobre a alimentação das crianças pequenas e apresenta um diagnóstico da situação alimentar e nutricional dos menores de dois anos.
O texto inclui percepções, práticas e tabus alimentares das diferentes regiões do país e proporciona orientações e recomendações para a melhoria do quadro apresentado. Estas são apropriadas para a riqueza e a diversidade da nossa cultura alimentar.
O Manual contém os dez passos recomendados pelo Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) para melhorar a alimentação infantil das crianças menores de dois anos no Brasil.
As recomendações foram elaboradas com a participação de profissionais de saúde de todo o País que lidam com nutrição de crianças, em serviços de saúde, em ensino e em pesquisa, a partir de um diagnóstico baseado em dados secundários compilados e complementado com resultado de pesquisa qualitativa específica por macrorregião.
O Guia, portanto, apresenta um quadro da atual situação de nutrição e alimentação de crianças menores de dois anos no País, ao qual são aplicados conhecimentos científicos atualizados sobre o tema, de forma a abranger os problemas identificados como sendo comuns a todas as regiões.
Os dados analisados indicam que, apesar da melhoria do estado nutricional das crianças atingida nos últimos anos, a desnutrição infantil continua a ser um problema de saúde pública nesta faixa de idade, no qual a alimentação tem um papel relevante.
A prevalência do aleitamento materno é baixa, sua duração é curta e o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida é raro. Alimentos complementares são precocemente introduzidos para uma grande maioria de crianças e são freqüentemente deficientes em conteúdo energético e de nutrientes.
Em muitas famílias, esses alimentos são preparados em condições desfavoráveis de higiene, às vezes estocados à temperatura ambiente por tempo prolongado, e quase universalmente são oferecidos, principalmente no primeiro ano de vida por mamadeira.
Alimentos regionais de alto valor nutritivo, disponíveis e utilizados na alimentação da família, não são dados às crianças nos primeiros anos de vida em decorrência de crenças e tabus (do tipo: alimentos reimosos, frios, quentes, fortes / fracos, permitidos / proibidos em uma dada etapa de desenvolvimento da criança).
Algumas estratégias adotadas para fazer com que a criança coma mais são inadequadas, como as ameaças, as recompensas ou os castigos. Outras crianças são deixadas a se alimentarem sozinhas. A alimentação da criança doente também é muitas vezes inadequada, quer seja por suspensão ou restrição de determinados alimentos por algum período, pela administração de dietas de baixo valor calórico e nutritivo ou pela falta de estímulo à criança doente que se encontra muitas vezes sem apetite.
Observa-se também a pequena oferta de frutas, verduras, vegetais folhosos às crianças nesta faixa etária, muito embora haja grande variedade desses alimentos ricos em minerais e vitaminas.
A proposta contida neste Guia Alimentar traz orientações de como proceder para ultrapassar estes problemas. Com vistas a prevenção e redução dos riscos e problemas detectados e à promoção de uma dieta saudável, foi elaborado um conjunto de recomendações apresentadas em OS DEZ PASSOS PARA A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL gráfico ilustrativo em forma de PIRÂMIDE DE ALIMENTOS E SUGESTÕES DE DIETAS para os grupos de idade de 6 a 11 meses e 12 a 23 meses.
O Guia pode servir de material de consulta para um grande número de profissionais de diversas instituições como profissionais de saúde e nutrição dos serviços de saúde e de educação, seus gestores, professores da rede de ensino e de universidades, planejadores de saúde e agroindústria e demais pessoas interessadas.
Boa quarta feira a todos!